Tem um livro do John Green (sim! eu li John Green!) chamado Cidades de Papel, que fala acerca de um cara cuja vizinha, que era toda descoladinha, decidiu fugir pra uma “Cidade de Papel”. O menino, todo apaixonadinho, começa a perseguir as pistas da menina.

Eu passei o livro inteiro – que tem umas 300 páginas – imaginando “cidade de papel” de um jeito completamente diferente do que se inspirara o autor. Se eu soubesse que ele se inspirava nisso aqui

eu teria achado MUITO. MAIS! FODA!!

Esse é o tipo de livro que PRECISA TER IMAGENS, nem que seja na última página do livro ou uma página secreta que só quem já passou por todas as outras consegue ver.

O ambiente aí da foto se trata de um distrito próximo a Zhongzeng, que fica na cidade de Keelung, no Japão. Ele começou a ser construído na década de 80, quando algumas empresas planejavam lucrar com o crescente aumento populacional. Em 1997, no entanto, a maioria das empresas foi à falência e abandonou o projeto.

Ela é, em termos curtos, uma cidade planejada que nunca foi habitada.

Não é absurdo notar como a natureza engole o distrito? São 17 anos e não só as árvores e plantas tomam conta do chão, como DE ALGUM JEITO surge mato pra TODO LADO. Os prédios são engolidos por plantas! Daqui a 500 anos (uma eternidade pra nós, nada pra Natureza), se ninguém for mexer lá, aquilo será um exemplo de ambiente em que a natureza triunfou sobre a humanidade.

Por de W.O., claro.

Mas não deixa de ser uma bela vitória.

2 comentários em “

  1. Agora fiquei com vontade de ler esse livro. haha
    Quando vemos por esse ângulo, a natureza nos mostra um outro conceito sobre nós mesmos e o nosso lugar no mundo. É incrível como, parecendo tão frágil, ela sucumbe às ações humanas, mas em situações como essa, é tão forte também.

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